Há uns dias referi que se fosse membro da Academia, este ano estaria em sérias dificuldades para decidir entre The Artist e The Tree Of Life. Gostaria de rectificar o que disse: estaria entre extremamente sérias dificuldades para decidir entre os dois filmes anteriormente citados e este magnífico Hugo.
Três filmes tão diferentes e, no entanto, tão geniais.
The Tree Of Life é um poema em forma de filme (como Malick nos vem habituando) que se debruça sobre o sentido da vida, a profundeza da alma, a simbiose natureza/graça em relação ao universo.
The Artist é duma originalidade refrescante, numa homenagem ao cinema realizada de forma singular e genial.
Hugo é uma aventura apaixonante e é um filme mágico que encantará todos.
Dirigido por Scorsese, este filme é dum registo completamente diferente ao que este mestre da realização nos habituou, não deixando por isso de possuir a elevada qualidade com que sempre nos brinda.
Hugo é uma história singular, sobre um rapaz especial.
A caracterização é perfeita, tal como os actores, os cenários e a música.
É um filme que homenageia a sétima arte, apaixonando todos os amantes de cinema.
O cinema é a mais magnífica e deslumbrante criação humana. É a materialização dos sonhos. É, por excelência, a arte em que tudo é possível, em que tudo acontece. É tão próximo da vida, que só pode ser magia. Esta obra é sobre isso, sobre o imenso poder do cinema e a sua inegável ligação à capacidade de sonhar, de imaginar, de criar.
É o refúgio onde nos abandonamos enquanto a magia acontece.
"Come dream with me."
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