segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

There Are Places In This World That Aren't Made Out Of Stone


 
"Andy Dusfrene: That's the beauty of music. They can't get that from you... Haven't you ever felt that way about music?
Red: I played the harmonica as a younger man. Lost interest in it though. Didn't make much sense in here.
Andy: Here's where it makes the most sense.You need it so you don't forget.
Red: Forget?
Andy: Forget that... there are places in this world that aren't made out of stone. That there's something inside... that they can't get to, that they can't touch. That's yours."
 
(Tim Robbins & Morgan Freeman) - The Shawshank Redemption

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Overcome The Impossible




"We've always defined ourselves by the ability to overcome the impossible. And we count these moments. These moments when we dare to aim higher, to break barriers, to reach for the stars, to make the unknown known. We count these moments as our proudest achievements. But we lost all that. Or perhaps we've just forgotten that we are still pioneers. And we've barely begun. And our greatest accomplishments cannot be behind us, because our destiny lies above us."

Cooper (Matthew McConaughey) - Interstellar

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

The Guardians Of The Galaxy




Mais uma daquelas agradáveis e imprevisíveis surpresas.

Quando vi o trailer deste filme (a Hooked On a Feeling dos Blue Swede com uma série de imagens sem nexo e até algo nonsense) não achei que fosse minimamente apelativo.

Algumas pessoas que viram o filme disseram maravilhas (não que isso seja sinónimo de que o filme é bom) e que este tinha sido um dos melhores 3D que tinham visto. Acabei por lhe dar uma chance e saí do cinema mesmo satisfeita.

The Guardians Of The Galaxy tem um 3D muito apelativo: passa-se no espaço e conseguem-se sempre imagens lindíssimas desse cenário. (O melhor 3D que já vi continua a ser o do Gravity. Indescritível!)

As personagens principais são estranhas, mas "crescem" em nós à medida que o filme evolui. Os actores estão muito bem e realmente dão vida a esta improvável história de guardiões.

Mas o melhor de tudo (pelo menos para mim) é a música. A maneira como a música combina com aquelas imagens é perfeita. Estou completamente viciada na banda-sonora: awesome mix!!! É divertido escutar algumas destas canções de sempre a acompanhar cenas intergalácticas e seres nascidos da imaginação humana. O poder da música é indescritível, sobretudo quando usada da maneira certa na sétima arte. Há melodias que associamos de imediato a determinada imagem ou filme ou, até mesmo, personagem. E a música tem o poder de nos fazer rir ou chorar, é uma droga ponderosa, como - aliás - já referi antes neste blog.

E, no caso de The Guardians Of The Galaxy, é sobretudo a música que lhe dá aquele ar cool e descontraído, aquela good vibe que nos faz sentir que está sempre tudo bem, mesmo quando as circunstâncias parecem ditar o contrário.

 

De resto, o filme tem a típica história de heróis, mas é tão divertido que se torna delicioso. E realmente há também arte em fazer as pessoas sorrir, em prender as pessoas ao ecrã por alguns momentos com cenas improváveis e hilariantes, com seres que só podem mesmo existir no cinema. Com acção e comédia e ficção e fantasia! E é também por isso que eu adoro tanto esta arte mágica de fazer cinema, porque podemos espelhar a realidade ou uma realidade que existe apenas dentro de nós e torná-la real por cento e vinte minutos.

Entretenimento puro!



terça-feira, 12 de agosto de 2014

So I Can Remember There Are Other Things That Are Important In Life


Lawrence Woodruff: You know why I like to teach children, Jack? So I don't get so wrapped up in being an adult. So I can remember there are other things that are important in life - like riding a bike, playing in a treehouse, splashing in water with your good shoes on. And you, my friend, were my most special student. And until recently, you were everything I ever wanted in a student. You were a shooting star amongst ordinary stars. Have you ever seen a shooting star, Jack?
Jack: No.
Lawrence Woodruff: It's wonderful. It passes quickly, but while it's here it just lights up the whole sky - it's the most beautiful thing you'd ever want to see. So beautiful that the other stars stop and watch. You almost never see one.
Jack: Why not?
Lawrence Woodruff: Beacuse they're very rare. Quite rare. But I saw one. I did.
Jack: I just want to be a regular star.
Lawrence Woodruff: Jack, you'll never be regular. You're spectacular.

Lawrence (Bill Cosby) and Jack (Robin Williams) - Jack

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Starship Troopers


 
Este filme é super antiguinho e provavelmente se o revir agora não lhe reconheço as características que faziam as minhas delícias quando era adolescente.
Este é um daqueles filmes que vi vezes sem conta e nunca me fartava.
Primeiro que tudo é de ficção científica: tem uma abordagem muito interessante, pois a guerra desenrola-se com uma raça de aracnídeos extra-terrestes, ou seja, o planeta está todo unido na mesma batalha.
Os actores parecem saídos dum catálogo de tentacões e as sequências de accão que Paul Verhoeven filma são normalmente apelativas.

 
Eu devia andar no 7o ou 8o quando estava viciada em Starship Troopers.
A mesma altura em que eu e a minha colega de carteira alugávamos filmes no clube de vídeo da vila e íamos para minha casa nos dois dias da semana em que não tinhamos aulas de tarde para as nossas sessões de cinema.
Foi assim que vimos os Alien e também clássicos (como o The Exorcist) do cinema de terror (e alguns fiascos desse mesmo género pelo meio).
Ela usava as (agora outra vez tão em voga) All Star e tinha uma panca pelo vocalista dos Nirvana. Ainda me lembro das sapatilhas terem o primeiro nome dela seguido de Cobain escrito. Também gostava imenso de lilás, era a sua cor de eleição que usava em looks totais ou com pelo menos uma peça nesse tom.
Recordo-me disto como se tivesse sido ontem. Como se estivesse a abrir a cassete e a rebobiná-la para vermos o filme. Como se ainda sentisse o cheirinho das pizzas individuais que comprávamos na pastelaria da esquina.
São estas coisas que ficam. Para mim é como se ela nunca tivesse crescido. Essa minha colega vai ser sempre a minha companheira de carteira, com quem me ria durante as aulas e dizia parvoíces (na altura não havia telemoveis nem facebook e mais tarde talvez um olhar sobre o que a era cibernetica mudou na juventude e na percepção que a memoria tem).
O tempo da infância e da juventude são curiosos, porque têm destas coisas.
É como se cá dentro a nossa idade não fizesse sentido. Há dias em que sentimos que vivemos imenso e há outros em que parece que ainda estamos nas traquinices do 7o ano.

 
Há muitos filmes e, sobretudo, séries que associo a essa época: Baywatch (um pouco antes), Tropical Heat, Mad About You, The Highlander, Seinfeld (um pouco mais tarde), talvez porque era uma altura em que consumiamos imensa televisão.
Starship Troopers é dessa mesma época. Vi-o e revi-o tantas vezes que é inevitável que sinta novamente o gosto da juventude na boca quando penso no filme.

 
Starship Troopers pode não ser genial (que eventualmente poderei comentar mais tarde quando o conseguir rever brevemente), mas tem ideias e sequências ainda hoje muito originais.
A maneira como a sociedade está estruturada e, mais importante que tudo, a tal utópica união que a Humanidade vive no filme são bastante curiosas. Aliás, infelizmente, essa união parece só estar ao alcance de nós se realmente seres alienigenas invadissem o nosso querido planeta.
Outra ideia subjacente ao filme (que não é no entanto explorada) é a capacidade que temos (teremos) de pressentir determinadas coisas, no caso a percepção extra sensorial de conseguirmos comunicar com os tais seres. E a ideia de que o medo (pelo menos como instinto de sobrevivência) é um sentimento comum a todos os seres vivos, independentemente da raça.

 
Starship Troopers é, portanto, especial para mim: recordarei sempre como o filme dos meus 12, 13 anos. Um filme cujo pensamento me transporta para uma outra época, quase uma outra dimensão, em que as responsabilidades eram nulas e a decisão mais dificil era decidir que filme escolher para essa tarde e em que imaginávamos que Humanidade significava o mesmo para todos os seres humanos.
Ser adulto tem coisas maravilhosas, podendo uma delas ser a clareza de espirito, mas não há nada como o nebulosidade da juventude. Ou sera o inverso?

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Maleficent




É refrescante ir ao cinema e ser surpreendido!

Maleficent: não sabia bem o que ia ver, sabia apenas que se tratava duma nova versão do conto de fadas da Bela Adormecida.

Sempre achei piada às três fadas e achava a Aurora o desenho animado mais bonito das histórias de encantar clássicas. No entanto, Sleeping Beauty é um bocado insípido e a personagem que dá nome à história é completamente descaracterizada. Dorme grande parte da história, não tendo qualquer influência (ou muito pouca) nos acontecimentos.

Então porquê que decidi ir ver este filme?

Bom, primeiro porque ultimamente este repescar de personagens ou velhas histórias tem sempre algo inovador (hello X Men!!), segundo por uma razão muito forte: Angelina Jolie.

Angelina Jolie foi uma das actrizes mais irreverentes das últimas décadas. Após experimentar tudo o que havia para provar e viver no limite, numa busca de identidade, Angelina parece ter-se encontrado nas viagens que fez pelo mundo ao servico das Nacões Unidas.

Jolie é uma das actrizes que mais admiro. Normalmente, os seus papéis são fortes, mas não carecem duma certa fragilidade. A actriz é versátil e muito talentosa. Sabe usar quer as expressões faciais, quer corporais para encarnar as mais variadas personagens e deslumbrar os espectadores.

O seu olhar penetrante é capaz de hipnotizar ou gelar, efeito esse quebrado de imediato pelo seu caloroso sorriso.

Portanto, Disney revisitado mais este talento da natureza, achei que pelo menos valia a pena ir espreitar.

Maleficent foi – não só – uma surpresa agradável, como – também – um dos melhores filmes que vi este ano.

 

O filme é dirigido por Robert Stromberg, no seu primeiro e notável trabalho de realizacão.

Stromberg é conhecido pelos efeitos especiais e direccão artística, tendo ganhado óscar na categoria de direccão Artística em dois anos consecutivos por Avatar e Alice in wonderland. O seu trabalho tocou filmes como Pan's Labytrinth, Pirates of the Caribbean: At World's End, The Hunger Games ou Game Of Thrones.

Escusado será dizer que os efeitos especiais deste filme são deslumbrantes, com particular ênfase nas asas da nossa protagonista que são absolutamente fabulosas. As sequências de accão estão muito bem conseguidas e toda a magia inerente ao filme e à história é simultaneamente divertida e assombrosa.

Jolie está perfeita como esta inesquecível Maleficent!

Elle Fanning é uma competente Aurora e as três fadas: Lesley Manville, Imelda Staunton e Juno Temple são de chorar a rir.

O grande momento final é das mais belas sequências que já se fez em cinema.
 
Last but not least, a música de fecho de Lana Del Rey assenta que nem uma luva a este mundo de fantasia.

Por tudo isto, Maleficent é uma lufada de ar fresco no panorama actual da sétima arte e é uma excelente experiência de deslumbramento que apaixonará até os mais cépticos.
 
 

sábado, 1 de março de 2014

Uma das Melhores Cenas de Cinema de Sempre em Cloud Atlas

Um minuto de lucidez, uma das mais belas sequências cinematográficas e uma das minhas cenas preferidas:


http://www.youtube.com/watch?v=6qWqkG6b7As

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Burst Into Fire




Donna: "Do you think that if you were falling in space... that you'd slow down after a while, or go faster and faster?"
Laura: "Faster and faster... until after a while you wouldn't feel anything... and then your body would just burst into fire. And the angel's wouldn't help you, 'cause they've all gone away... "
Laura Palmer (Sheryl Lee) and Donna (Moira Kelly) - Twin Peaks: Fire Walk With Me

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Just Kind Of Blah



"At this moment, I didn't feel shame or fear, but just kind of blah, like when you're sitting there and all the water's run out of the bathtub."

Holly Sargis (Sissy Spacek) - Badlands

domingo, 26 de janeiro de 2014

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

We Can See It


"We're not in the middle of nowhere, but we can see it from here."
Louise Sawyer (Susan Sarandon) - Thelma and Louise