Mais uma
daquelas agradáveis e imprevisíveis surpresas.
Quando vi o
trailer deste filme (a Hooked On a
Feeling dos Blue Swede com uma série de imagens sem nexo e até algo nonsense) não achei que fosse
minimamente apelativo.
Algumas
pessoas que viram o filme disseram maravilhas (não que isso seja sinónimo de
que o filme é bom) e que este tinha sido um dos melhores 3D que tinham visto. Acabei
por lhe dar uma chance e saí do cinema mesmo satisfeita.
The Guardians Of The Galaxy tem um 3D muito apelativo: passa-se
no espaço e conseguem-se sempre imagens lindíssimas desse cenário. (O melhor 3D
que já vi continua a ser o do Gravity.
Indescritível!)
As
personagens principais são estranhas, mas "crescem" em nós à medida
que o filme evolui. Os actores estão muito bem e realmente dão vida a esta
improvável história de guardiões.
Mas o melhor de
tudo (pelo menos para mim) é a música. A maneira como a música combina com aquelas
imagens é perfeita. Estou completamente viciada na banda-sonora: awesome
mix!!! É divertido escutar algumas destas canções de sempre a
acompanhar cenas intergalácticas e seres nascidos da imaginação humana. O poder
da música é indescritível, sobretudo quando usada da maneira certa na sétima
arte. Há melodias que associamos de imediato a determinada imagem ou filme ou,
até mesmo, personagem. E a música tem o poder de nos fazer rir ou chorar, é uma
droga ponderosa, como - aliás - já referi antes neste blog.
E, no caso
de The Guardians Of The Galaxy, é
sobretudo a música que lhe dá aquele ar cool
e descontraído, aquela good vibe
que nos faz sentir que está sempre tudo bem, mesmo quando as circunstâncias
parecem ditar o contrário.
De resto, o
filme tem a típica história de heróis, mas é tão divertido que se torna
delicioso. E realmente há também arte em fazer as pessoas sorrir, em prender as
pessoas ao ecrã por alguns momentos com cenas improváveis e hilariantes, com
seres que só podem mesmo existir no cinema. Com acção e comédia e ficção e
fantasia! E é também por isso que eu adoro tanto esta arte mágica de fazer
cinema, porque podemos espelhar a realidade ou uma realidade que existe apenas
dentro de nós e torná-la real por cento e vinte minutos.
Entretenimento
puro!
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