Antes de mais começo por referir que não sou nem nunca fui particularmente fã de Clooney.
Como tal, reconheço que faz neste filme uma boa interpretação (como o fez noutros), mas não posso dizer que tenha ficado petrificada perante a sua prestação.
The Descendants é um filme sobre todos nós. Sobre as nossas angústias, sobre as nossas irritações, sobre a nossa maneira de lidar com os sentimentos mais adversos. É um filme sobre a família, sobre as relações entre pais e filhos, sobre a relação connosco próprios e sobre a maneira de nos libertarmos.
Já o disse antes e volto a repetir: é no contacto com os outros que nos vamos conhecendo e superando sucessivamente.
Este filme é sobre todo esse tipo de contactos e a impacto que têm nas nossas vidas.
Às vezes vemo-nos confrontados com situações inesperadas e dramáticas, que achamos que só acontecem na vida dos outros, mas inevitavelmente tocam a todos. Este filme é sobre isso mesmo e sobre o caminho que esta família encontra e, em particular, o percurso do pai de família.
Ambas as filhas são magnificamente interpretadas por duas jovens actrizes, das quais creio que ouviremos falar em breve.
Alexander Payne dirige de forma segura e mantém as tiradas de humor habituais.
As paradisíacas paisagens do Havai dão grandiosidade às cenas, contrastando com a grandiosidade do momento que os protagonistas vivem.
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