terça-feira, 18 de dezembro de 2012

The Hobbit An Unexpected Journey


Confesso que nunca fui fã da saga Lord Of The Rings. Reconheço agora que tal se devia a mim e não à saga.
A receptividade do sujeito é mais importante do que a própria experiência. É a capacidade de absorção e a atenção que o observador devota a um determinado momento que transformam todo esse acontecimento em algo digno de registo.

Vi realmente o The Hobbit: An Unexpected Journey e absorvi este universo que Tolkien inventou e que Jackson transpôs para o grande ecrã de maneira magistral. Claro que esta obra literária é uma das histórias com maior potencial para transpor para o cinema, devido à envolvente em que se insere. E com os avanços tecnológicos os efeitos visuais e sonoros têm tudo para conferir maior realismo a este imaginário literário, como se as próprias palavras de Tolkien ganhassem vida em cada frame de Jackson. Menção especial para a apaixonante banda-sonora, nomeadamente a Misty Mountains interpretada pelo coro de anões.

Não sei como nunca tinha valorizado ou sequer me tinha interessado por esta saga antes, uma vez que todo este mundo de magia, com feiticeiros e guerreiros é um tema que me fascina desde a infância.

Fiquei extasiada com as paisagens, as personagens, a história. E este, supostamente, nem é o melhor de Tolkien (nem de Jackson). Obviamente fiquei cheia de vontade de (re)ver com olhos de ver os primeiros filmes (segundo volume da saga).

A Terra Média é um lugar mágico que dá vontade de explorar até ao último esconderijo, pois há sempre algo inesperado para nos surpreender.

E este filme foi uma viagem inesperada para mim.

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