quinta-feira, 2 de agosto de 2012

The Dark Knight Rises


Ok: se eu só pudesse escolher um género de filmes (perdoa-me ficção científica) escolheria os filmes de acção.
The Dark Knight Rises supostamente estaria em Super Heróis, mas o que Nolan fez a este personagem transcende esse género. A triologia com que nos brindou até à data enquadrar-se-ia em diversos géneros, mas (e sobretudo) no de acção.
The Dark Knight Rises, à semelhança do seu antecessor, tem um elenco de luxo e está brilhantemente realizado. Ficamos pendurados na cadeira do primeiro ao último momento. Um dos pontos chave desta obra é a banda-sonora que tem uma força esmagadora, conjugada de forma perfeita com as imagens.
No entanto, embora The Dark Knight Rises cumpra a sua função, não mantém a avalanche de questões levantadas pelo volume anterior; embora tenha um vilão soberbo (Tom Hardy está avassalador (porque a representação tem tanto de corporal como de facial)) não se compara à insana obsessão de Joker. É dificil superar a perfeição e, embora a comparação não seja desejável, torna-se inevitável. Nem mesmo o charme de Catwoman consegue igualar o carisma de Joker.
The Dark Knight foi um filme ímpar na história do cinema. Levantou diversas questões de enorme interesse filosófico. Questões essas que em The Dark Knight Rises são exploradas de forma mais concreta e intensa. Talvez seja essa consistência que o torna quase perfeito e talvez fosse o vagueamento de Joker e a sua ausência de explicações que tornassem mais perfeito, mais próximo da ausência de fronteiras definidas entre bem e mal que representam a realidade. Porque na realidade tudo é relativo, até mesmo: "land of the free and home of the brave."

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